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A importância do senso de humor nas relações amorosas.

Faz algum tempo a antiga Revista Playboy fez uma pesquisa em nível mundial com a seguinte pergunta às mulheres: “se fosse possível escolher apenas uma virtude para o seu parceiro, qual seria?”. Pode e deve parecer surpresa para muitos atualmente mas o primeiro lugar ficou com “senso de humor”.


Em tempos de likes que consagraram o ter e o parecer acima do ser, isso pode soar absurdo hoje, mas se você já experimentou viver uma relação com excesso de fleumatismo, negatividade ou mau humor, sabe do que estou falando.


O humor conecta. Piadas internas conectam. O reconhecimento de pecadilhos e maneirismos no parceiro e ser capaz de brincar com isso, une ”bagaraio”. A vida já é por demais dramática, senhores, por demais difícil. “Um dia sem humor, é um dia perdido”.


O riso resgata, muda o espírito, salva vidas. Em um mundo de traumatizados, de transtornados, de “espíritos quebrados”, de ode ao consumo, que se torna cada vez mais materialista, o riso farto e espontâneo se torna algo raro. E ter uma pessoa assim no cotidiano fará diferença.


Por mais que se goste ou admire alguém, se tal pessoa possuir uma condição de absoluta introspecção ou negatividade, isso te consumirá e portanto consumirá a relação. O riso é necessário, o humor, imprescindível a longo prazo.


Sempre acreditei no humor e o acho muito ligado (não necessariamente) à inteligência. Entendo que o sarcasmo e a ironia devem ser usados oportunamente e com cuidado, pois tem uma força muito grande para machucar, mas se bem usadas tais figuras de linguagem se tornam algo bonito de se ver.


Sim, viveremos momentos em nossas vidas de perdas, de exaustão, de preocupações, mas é justo nesse momento que o humor pode ajudar. Existem pessoas que conseguem aplicar essa característica em todos os aspectos de sua vida, e acredito cegamente que vivem melhor.


Obsevações bem humoradas, perspicazes, crítica sagaz corretamente aplicada, nos divertem, estimulam nossa acidez intelectual. Faz pouco tempo conheci um casal que está junto faz 40 anos e a coisa que notei logo de cara foi o humor interno. A capacidade de brincarem, de fazerem graça um do outro de forma absolutamente natural, espontânea. É indicustível que tal traço os manteve aproximado ao longo dos anos.


O humor pode e deve nortear a vida cotidiana de um casal, pelo menos deveria. É evidente que me refiro ao humor produtivo, benigno, saudável. Existem relações onde as piadas parecem ser sempre destrutivas, sempre com a finalidade de derrubar e diminuir o outro. Já viveram ou presenciaram tal comportamento? Onde o suposto humor na realidade é “mau humor” ou até mesmo ódio?


Como é gostoso ficar perto de gente que te faz rir, não? Há um condão natural de erotismo nessas pessoas. A pessoa engraçada normalmente possui um viés sexy, aproximador, excitante. Quem é que não quer ficar com alguém que te faça rir?


Eu já escrevi um texto para esse mesmo blog onde reforcei que um bom passo para chegar ao coração de uma mulher é fazê-la rir. Sim, amigos, esse é um atalho que deveria ser mais usado hodiernamente. Aliás, costumo dizer que o único e real legado que a geração internética realmente deixará são os memes, o humor encapsulado.


Sendo assim, por favor…faça seu parceiro rir. E ria junto. Desenvolva sim suas piadinhas internas, seja mais acessível através de brincadeiras íntimas, se torne mais disponível nessa seara. Humor é saúde mental. Lidar com leveza às vicissitudes diárias torna a vida mais suportável, mais agradável, mais desejada.


Se me permitem dar um conselho de vida a vocês: busquem parceiros que possuam um humor próprio, característico, natural. A inteligência atrai e ela frequentemente é demonstrada através de observações bem humoradas e não em equações difíceis.


O riso desperta a vida, a sexualidade, atrai “energia positivas”, estimula a intimidade. Não poderia recomendar mais fortemente. Quer uma relação saudável? Faça a pessoa que está a seu lado rir.


Vamos lá…eu sei que você consegue.



 
 
 

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