A adaptação e a “conveniência” ao trauma em nossa psicologia.
- HP Charles
- 1 de abr. de 2024
- 1 min de leitura
Biologicamente e psicologicamente nosso sistema nervoso sempre "escolherá" estados, cenários, quadros, que nos sejam os mais familiares possíveis. Mesmo que representem "infernos pessoais", mesmo que traduzam situações de abuso e traumas. Por isso romper padrões se torna fundamental terapeuticamente.
Nesse sentido, um inferno familiar por vezes é acolhido e escolhido ao invés de um "paraíso que não seja conhecido e frequentemente visitado" ou DESEJADO.
Seu sistema nervoso está conectado com o trauma que você tem vivenciado ao longo de sua vida e lá permanece "guardado". E o trabalho ESSENCIAL de seu sistema nervoso de defesa é te proteger. Te manter pretensamente seguro.
E ele fará isso provocando uma sensação, mesmo que falsa, de CONFORTO. Em determinados casos, conforto significa justamente o INFERNO familiar que você sempre viveu.
Mas a terapia, por mais que pareça dolorosa, te impende, te propõe, te convida a abandonar aquele conforto maligno a fim de se embrenhar no desconhecido pouco familiar, e assim romper padrões, por mais que isso seja assustador.
A terapia te convida então a visitar um "céu inabitual", se tornar afeta ao descorforto de romper com antigos padrões a fim de crescer.
Você já parou para pensar por que frequentemente pessoas escolhem relacionamentos, tóxicos, abusivos e dependentes seguidamente? Muitas vezes um sendo pior do que o outro? Por que rejeitam e declinam relações saudáveis, pródigas, adultas, as atribuindo como "entediantes"?
Dê o passo.
Pule.
Faça o que precisar.
Porque não importa o que acontecer, você terminará em um lugar melhor do que o inferno familiar com que você se acostumou.
Você nunca esteve segura naquele lugar.
Apenas esteve só.
E você descobre que precisa achar a si mesma.
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