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O ocidente cairá sem seus alicerces.

Atualizado: 25 de set. de 2023

Os três pilares fundamentais da cultura ocidental são: A filosofia grega, o direito romano e o cristianismo. Da filosfia grega extraímos nosso conceito de beleza, de busca pela perfeição e apuro da forma. Evidentemente é muito fácil verificar como isso está sendo gradualmente destruído com ajuda do pós modernismo e da relativização.


Escatologias, obesidade endêmica (e muitas vezes mórbida) e a mediocridade estética, passaram a dividir o conceito de beleza, o desconstruindo para avalizar muitas vezes o grotesco. Basta andar pelas cidades todas manchadas de bobagens em suas paredes, verificar a tinta em monumentos históricos, causando dano a obras arquitetônicas significativas. Pinturas que parecem feitas por crianças de 8 anos são penduradas nas paredes e catapultadas ao nível de "obra de arte". As músicas não possuem mais poesia, os arranjos são pífios, as rimas são asnáticas. O cinema se rendeu ao dinheiro e a política para atender a uma narrativa que nada tem a ver com arte. A literatura contemporânea vive de suspiros, e parece também voltado ao raso, ao rasteiro, com seus romances baratos e sexualizados que vendem aos milhões. Nada disso é difícil de perceber.


Por outro lado, nosso direito, oriundo de Roma, e que tive a oportunidade de estudar nos primeiros períodos de minha faculdade, vem sendo defenestrado, atacado em seus conceitos de proteção e preservação da constituição e da isonomia.


Leis absurdas são aprovadas muitas vezes a revelia do legislativo para atender também a uma ideologia que dia a dia nos vem sendo empurrada goela abaixo. O resultado é uma enorme insegurança jurídica que afeta a tudo e a todos, inclusive mudando a estrutura e concepção dos casamentos e das relações humanas. O que alguns chamam de reformulação não poderia traduzir menos a verdade. O que está havendo é apenas destruição e está ocorrendo muito rápido. Me parece que em breve TODOS experimentaremos as consequências nefastas dessas incertezas em nosso direito.


Por fim o ataque aos valores extraídos do cristianismo e ele está sendo implacável. O ataque a fé, a congregação, a família, à pureza das crianças. Some a isso a santificação do individualismo, da indiferença com o próximo. Como ateu sou o menos suspeito possível para abordar o assunto. Por muito tempo entendi que a desmoralização da fé fosse algo genuíno e útil. Hoje penso que pode até ser genuíno, mas jamais será útil. O fato de não crer não me torna dono da verdade e muito menos me faz acreditar que a crença, para milhões, não seja fundamental. A Bíblia é sim a bússola moral da maioria de nossa nação e qualquer questionamento deveria ser feito com o minímo de respeito. Se não ao que está escrito, pelo menos aos que leem.


A garantia livre e espontânea do direito a crença, seja ela qual for, é uma pedra primordial de nossa Constituição e tal direito jamais deve ser usurpado. Se há excessos, se há enganadores ou estelionatários religiosos, que sejam punidos ao invés de serem a desculpa para a agressão a fé.


Não para por aí. Há um cristalino ataque a masculinidade, ao feminino, a família, junto com uma notória tentativa de sexualizar crianças. As relações se tornaram banais, as separações ainda mais corriqueiras, a "pegação" se tornou mérito, há o incentivo às conexões mundanas e triviais, que são exaltadas quase como se fossem pequenos prêmios, onde pessoas são vistas como gado para o abate. O resultado é uma sociedade adoecida, depressiva, indigna.


Qual seria o objetivo disso? Que intento pode haver em se relativizar algo abominável como a pedofilia? Como justificar a hipersexualização que observamos nas redes sociais e na internet, em geral? É evidente que não vai dar certo. Em algum momento o motor vai quebrar.


Ao se destruírem os alicerces de uma cultura milenar e vencedora, o que restará? Famílias desfeitas, pessoas alienadas de suas direções morais, a falência do direito como conhecíamos? É de meridiana clareza que alguém deve ganhar com isso, não? Seria muito trabalho à toa.


A relativização da verdade, a desvalorização da retidão de caráter, a tentativa da desconstituição da família como tradicionalmente a conhecemos, a flexibilização da punição à criminalidade tem um fito. Um objetivo. Qual seria? Me digam vocês...


Apenas lembrem que quando o prédio desmorona, todos que estão dentro são soterrados. Os que apontaram as rachaduras e os que fingiram que elas não existiam.

 
 
 

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